Ministro da justiça mandou prender 12 membros da associação que tentou colocar o filho de Samora na edilidade



Num momento em que o filho do primeiro presidente de Moçambique, Samora Moises Machel, acusa o Presidente do partido da Frelimo, Filipe Nyusi, de "violação grosseira" dos estatutos da Frelimo, e afirma ter provas de que crimes eleitorais foram cometidos para o manter fora da corrida eleitoral como cabeça de lista da AJUDEM, 12 membros desta organização foram detidos em Maputo segundo avançam informações do "canalmoz".



Segundo o jornal, foi o ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Joaquim Veríssimo, que deu as ordens para a detenção dos doze membros da AJUDEM que teve lugar na manhã de ontem, nas instalações do Ministério, quando o grupo exigia o despacho do seu pedido de legalização do PODEMOS como partido político. 


Segundo o Canalmoz, os jovens (homens e mulheres) do PODEMOS, que é um partido criado por membros da AJUDEM, foram levados para a Esquadra em frente ao Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, onde permaneceram das 11h00 até aproximadamente às 14h00.


Importa referir que depois duma "briga de família" na Frelimo, O filho de Samora Machel, "Samito", decidiu concorrer fora daquele partido e candidatou-se como cabeça de lista da AJUDEM mas foi impedido pela CNE sob alegações de que a lista da Ajudem não tinha o número suficiente de suplentes.


Porem, nas suas recentes acusações, "Samito" disse ter provas de que na verdade "crimes eleitorais" foram cometidos para garantir que a CNE desclassificasse o AJUDEM, e diz que a exclusão gozava de “a bênção da liderança da Frelimo a vários níveis”.

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