O chefe em causa é único detido em conexão com os crimes que pesam sobre si. Os seus colegas são, até aqui, acusados. As acções dos visados consistiam em cobranças ilícitas de dinheiro a cidadãos de nacionalidade estrangeira que entravam no país ilegalmente. Os mesmos eram interpelados na via pública, sobretudo aos fins-de-semana.
De acordo com o GPCC na capital do norte, contra os indiciados foi instaurado o processo número 10/0303/P/GPCC-NPL/2019, em instrução preparatória. No mesmo processo está arrolado um sexto indivíduo, por sinal de nacionalidade nigeriana, também alegadamente conivente.
O GPCC avançou ainda que os suspeitos não estavam autorizados para procederem à fiscalização de quem quer que fosse na via pública.
O chefe da repartição dos serviços migratório, por exemplo, recolheu às celas por ter ficado provado que aceitou receber suborno de alguns indivíduos estrangeiros cuja presença no país não era permitida.
Freddy Jamal, procurador principal daquele gabinete, disse que existem indícios bastantes de que os implicados cometerem os crimes em alusão, de forma continuada.
Entre Janeiro e Abril, foram tramitados 136 processos-crime, dos quais 37 foram instaurados na sequência de denúncias populares, participações feitas por responsáveis de instituições do Estado, flagrantes delitos e relatórios de auditoria a algumas entidades.
Do total de expedientes que deram entrada no GPCC, pelo menos 31 foram acusados, disse a fonte, tento acrescentado que 10 cidadãos foram detidos e recuperados mais de 235 mil meticais por via de congelamento de contas bancária. Suspeitava-se que o dinheiro resultou de actos
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