O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou ontem, quinta-feira, 17 novas acusações criminais contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, dizendo que ele publicou ilegalmente os nomes de fontes secretas e conspirou e ajudou o ex-analista de inteligência Chelsea Manning a obter informações confidenciais.
A acusação de substituição vem um pouco mais de um mês depois que o Departamento de Justiça divulgou uma ação criminal mais restrita contra Assange.
Em resposta a novas acusações, o Wikileaks twittou: "Isso é loucura. É o fim do jornalismo de segurança nacional e da primeira emenda."
Assange está atualmente lutando contra a extradição para os EUA, depois que o Equador revogou seu asilo de sete anos na embaixada do país em Londres em abril. Ele foi preso em 11 de abril pela polícia britânica.
Ele agora cumpre uma sentença de 50 semanas de prisão em Londres por não pagar fiança quando fugiu para a embaixada equatoriana em 2012.
Ele foi inicialmente acusado de conspirar com Manning para obter acesso a um computador do governo como parte de um vazamento de 2010 do WikiLeaks de centenas de milhares de relatórios militares dos EUA sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque, algumas das quais expuseram potenciais crimes de guerra.
Em resposta a novas acusações, o Wikileaks twittou: "Isso é loucura. É o fim do jornalismo de segurança nacional e da primeira emenda."
Assange está atualmente lutando contra a extradição para os EUA, depois que o Equador revogou seu asilo de sete anos na embaixada do país em Londres em abril. Ele foi preso em 11 de abril pela polícia britânica.
Ele agora cumpre uma sentença de 50 semanas de prisão em Londres por não pagar fiança quando fugiu para a embaixada equatoriana em 2012.
Wikileaks e "Guebas"
Wikileaks e "Guebas"
Importa referir que em 2010, citando telegramas da embaixada dos EUA, o portal wikileaks, fez revelações muito polemicas, ao afirmar que o então Presidente da Repúblicade Moçambique (Guebuza) teria recebido uma comissão entre 35 e 50 milhões de dólares no negócio da compra da Hidroeléctrica Cahora Bassa a Portugal.
Nos documentos, Armando Guebuza era referido como estando envolvido em "todos os acordos de mega projectos de milhões de dólares, com estipulações nos contratos que determinam que se trabalhe com o sector privado moçambicano". Um exemplo dado é "o envolvimento de Guebuza na compra da barragem de Cahora Bassa ao Governo Português por 950 milhões de dólares".
O documento dizia que, destes, 700 milhões de dólares foram pagos por um consórcio privado de bancos, organizado por um procurador de Guebuza, tendo o Presidente da República recebido "uma comissão estimada entre 35 milhões de dólares e 50 milhões de dólares"