Diz o jornal que todos os declarantes dizem que não se lembram de ter produzido o documento em causa e revelam que cada funcionário, na verdade tinha uma senha que lhe permitisse aceder a uma das fases da produção do passaporte, nomeadamente a de: Entrada, Entrega de fotografias, Início de produção, Impressão da lâmina, laminação, codificação, Actualização da Fotografia, Controle de qualidade e Saída do documento.
Nini Satar é acusado de falsificação de passaporte, num esquema que também envolve um funcionário do Serviço de Migração de Moçambique e o seu sobrinho, cujo nome terá sido usado na falsificação do documento.
O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo pronunciou Nini Satar por seis crimes cometidos em 2016, nomeadamente duas tentativas de rapto, uso de armas proibidas, associação para delinquir, um roubo qualificado e rapto consumado.
A justiça moçambicana suspeita que Nini Satar seja um dos responsáveis pela onda de raptos que atingiu Maputo entre 2011 e 2014, visando principalmente homens de negócios ou familiares destes.
Tags
Nini Satar