Veja o modelo de casas do governo da Maganja da Costa

O primeiro-ministro sobrevoou o distrito da Maganja da Costa, na província da Zambézia para se inteirar da situação real da população afectada pelas Inundações.
Carlos Agostinho do Rosário escalou os centros de reassentamento de Gogodane, no distrito de Namacurra, e Sopa, no distrito da Maganja da Costa, criados para albergar as vítimas de inundações que assolaram este ano a província da Zambézia.
Carlos Agostinho do Rosário que esteve de visita àqueles centros e esperava encontrar um movimento de famílias empenhadas a reerguerem as suas casas como forma de construir novo lar, contudo, em Gogodane, constatou que parte considerável das 154 famílias inscritas como estando reassentada, voltou para as zonas de origem onde sofreram com as cheias, tendo ficado indignado com o facto.
Depois de Gogodane, o PM foi a Maganja da Costa, mais concretamente ao centro de reassentamento de Sopa onde mais de 700 famílias estão reassentadas.
À sua chegada o governo distrital apresentou uma casa modelo para as famílias reassentadas. Segundo explicações o modelo está criado de modo a suportar as intempéries, contudo, as dimensões e o formato, não agradaram ao Primeiro-Ministro.
 
"Esta casa não pode ser modelo. Não podemos ser nós, como governo, a incentivar a população a construir algo que não deve" disse o governante.
O modelo em causa apresenta-se com dimensões pequenas e tem como base da construção, estacas e cordas para amarrar.
Quer o PM, quer os quadros que o acompanhavam, foram unânimes em considerar que a casa não oferece condições que dignificam as famílias.
"A altura não chega até para uma criança", frisavam.
Paralelamente, Carlos Agostinho do Rosário não gostou de saber que ainda não foi construído furo de água para beneficiar as comunidades reassentadas.
O administrador da Maganja da Costa, Carlos Carneiro, explicou que "neste momento as famílias foram disponibilizadas filtros para tratamento de água, uma vez que recorrem a poços tradicionais para consumo".

Carlos Agostinho do Rosário chumbou o trabalho desenvolvido em Maganja da Costa.
"Acho que vocês não estão a fazer bom trabalho", sentenciou.
Um técnico do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades informou ao governante que problemas de vias acesso estão a condicionar a entrada de maquinas para abertura de furos de água.    
O chefe do governo deu instruções o governo distrital para desdobrar-se no atendimento as famílias.

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