Taipo disse (numa audição do GCCC), que o dinheiro também foi para a Frelimo para apoiar a campanha de 2014, que levou Filipe Nyusi ao poder
Já é noticia popular que a ex-embaixdora/Ministra está envolvida num grande caso escandaloso onde é suspeita de ter recebido luvas (subornos) de 100 milhões de meticais (1,4 milhões de euros) para favorecer empresas de construção civil e do setor gráfico em contratos com a Segurança Social, referiu fonte do Ministério Público moçambicano à Lusa em outubro de 2018.
serif;">Todos os factos remontam a 2014, quando Helena Taipo era ministra do Trabalho e nessa qualidade tutelava o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). Já é noticia popular que a ex-embaixdora/Ministra está envolvida num grande caso escandaloso onde é suspeita de ter recebido luvas (subornos) de 100 milhões de meticais (1,4 milhões de euros) para favorecer empresas de construção civil e do setor gráfico em contratos com a Segurança Social, referiu fonte do Ministério Público moçambicano à Lusa em outubro de 2018.
Desde a poucos dias atrás não param de surgir novas surpresas ligadas ao caso, por exemplo, segundo o "Savana" a ex-embaixadora, enviou um ofício a Nyusi, dois dias antes de ser exonerada, a pedir ao PR que faça o “melhor da sua sabedoria” para “garantir o funcionamento correcto dos órgãos de administração” segundo avança o “Savana”.
Segundo o jornal, Taipo queixava-se de "violação dos direitos, liberdades e garantias individuais consagrados na Constituição da República", o que para ela colocava em causa o Estado de Direito Democrático.. Essas violações eram protagonizadas pelas instituições de administração da justiça, sobretudo o GCCC e o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM).
segundo "Savana", no ofício dirigido a Filipe Nyusi, a ex-embaixadora referia que todos actos que praticou no INSS e que hoje configuram como crimes estavam em conformidade com a política de investimentos dos fundos do INSS, aprovado pelo governo; tinha cabimento orçamental para o INSS efectuar despesas e que havia no propósito conformidade com o princípio de legalidade para além de que todos os projectos arrolados no processo número 94/GCCC/17 – IP tiveram uma fiscalização preventiva do Tribunal Administrativo.
De acordo com Savana, Taipo disse ainda (numa audição do GCCC), que o dinheiro também foi canalizado ao partido Frelimo para apoiar a campanha eleitoral das eleições de 2014, que levaram Filipe Nyusi ao poder.
De acordo com savana, Taipo Termina o seu apelo referindo que todo dinheiro e património que possui nas províncias de Maputo, Nampula e Cabo Delgado foi adquirido legalmente.
De acordo com savana, Taipo Termina o seu apelo referindo que todo dinheiro e património que possui nas províncias de Maputo, Nampula e Cabo Delgado foi adquirido legalmente.
Junto com Taipo estão mais 7 pessoas incluindo, Lúcio Sumbana, filho de Fernando Sumbana, um jovem empresário que é acusado de ter pago subornos à antiga ministra, para tirar benefícios a favor de uma das empresas de que é gestor.
Fernando Sumbana é membro sénior do partido Frelimo que durante vários anos fez parte da estrutura dos governos de Joaquim Chissano e Armando Guebuza, como ministro em várias pastas.