Decorreu hoje na sexta secção do tribunal judicial da província de Nampula a instrução contraditória do caso da morte do anterior edil de Nampula, Mahamudo Amurane segundo avança "O pais".
Diz o jornal que para além dos dois arguidos figuras com quem Amurane esteve reunido na noite do dia dos factos, o tribunal quis ouvir também o guarda e o motorista.
Segundo "O pais", a presença do motorista e o guarda foi a pedido dos advogados dos dois réus, um antigo vereador e um empreiteiro que na noite dos factos estavam reunidos com Mahamudo Amurane, alegadamente a tratarem de assuntos da reabilitação e ampliação da sua residência pessoal no bairro de Namutequeliua.
Amurane foi eleito Presidente da Câmara de Nampula nas eleições municipais de 2013 sobre a passagem do MDM. Mais tarde, ele se desentendeu com a liderança do MDM e teve uma disputa pública com o presidente do MDM, Daviz Simango. Amurane anunciou que pretendia concorrer a um segundo mandato, mas não como um candidato do MDM.
A disputa levou inevitavelmente a rumores de que o MDM estava envolvido no assassinato, e dois deputados parlamentares do Partido Frelimo no poder até fizeram esta acusação dentro do parlamento do país, a Assembleia da República, mas sem oferecer nenhum fragmento de evidência.
Mahamudo Amurane foi assassinado defronte da sua residência pessoal, na periferia daquela cidade, no dia 04 de Outubro de 2017, depois de celebrar o Dia da Paz na Praça dos Heróis em Nampula.
Mahamudo Amurane foi assassinado defronte da sua residência pessoal, na periferia daquela cidade, no dia 04 de Outubro de 2017, depois de celebrar o Dia da Paz na Praça dos Heróis em Nampula.